sexta-feira, 4 de março de 2011

Origen dos povos ciganos.


O grande lema do Povo Cigano é: " O céu é meu teto; a terra é minha patria e a liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cercadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas.
Em sua maioria, os ciganos são artistas ( de muitas artes, inclusive a arte circense) ; e eximios ferreiros, fabricandoseus próprios utencilios domésticos, suas jóias e suas selas. Os Ciganos sempre levaram uma vida muito simples, fabricando tachos, consertando panelas, vendendo cavalos ( atualmente vendem carros) fazendo artesanato ( principalmente em cobre o metal nobre desse povo) e lendo as cartas ciganas para ver a " buena dicha" ( boa sorte). Na verdade cigano que se preza, antes de ler a mão, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos ( para sentirem o nível de vibração energética) e só então que interpretam as linhas da mão. A prática da quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino. O mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seu ciclos naturais e sua força geradora e provedora. Mitologicamente o Povo Cigano está ligado à Kali a deusa negra da mitologia hindu, associada a figura de Santa Sra, cujo mistério envolve o das "virgens negras", que na iconografia cristã representa a figura de Sara, a serva ( de origem Núbia) que teria acompanhado as três marias: Jacobina, Salomé e madalena, e , junto com José de Arimateia fugido da palestina numa pequena barca, transportando o santo Graal ( o cálice sagrado) , que seria levado por elas para um mosteiro da antiga Bretanha. Diz o mito que a barca teria perdido o rumo durante o trajeto e atracado no porto de Camargue, as margens do mediterrâneo, que por sua vez ficou conhecido como " Saintes Maries de la Mer", transformando-se desde então num local de grande concentração do Povo Cigano. Santa Sara é comemorada todos os anos, nos dias 24 e 25 de maio, através de uma longa noite de vigília e Oração, pelos Ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de velas azuis, e flores e vestes coloridas; muita música e muita dança, cujo símbolo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e o eterno "retorno dos tempos". Os Ciganos geralmente se reúnem em Clãs para festejar os ritos de passagem: o nascimento, a morte, o casamento e os aniversários. Estão sempre reunidos nos campos, nas praias, nas feiras e nas praças. Esse povo canta e dança tanto na alegria como na tristeza pois para o cigano a vida é uma festa e a natureza que o rodeia a mais bela e generosa anfitriã. Onde quer que estejam, os ciganos são logo reconhecidos por suas roupas e ornamentos, e, principalmente por seus hábitos ruidosos. São um povo cheio de energia e grande dose de passionalidade. São tão peculiares dentro do seu código de ética; honra a justiça; senso; sentido e sentimento de liberdade que contagia e incomodam qualquer sistema. Porem a comunidade cigana ama e respeita a natureza, os idosos e todos os membros do grupo educam as crianças de todos, dentro dos princípios e normas próprios de uma tradição puramente oral, cujos ensinamentos são passados de pai para filho ou de mestres para discípulo, através das estórias contadas e das músicas tocadas em torno das fogueiras acessas e das barracas coloridas sempre montadas ao ar livre( mesmo no fundo do quintal das ricas mansões dos ciganos mais abastados). Para o Povo Cigano, a Lua Cheia é o maior elo de ligações com: o "Sagrado" quando são realizados mensalmente os grandes festivais de consagração, imantação e reverenciação à grande "Madrinha". A celebração da lua Cheia, acontecem todos os meses em torno das fogueiras acesas, com dança e orações. Também para os Ciganos tudo na vida é "Maktub" ( está escrito nas estrelas), por isso são atentos observadores do céu e verdadeiros adoradores dos Astros. Os Ciganos praticam a Astrologia da mãe terra respeitando e festejando seus ciclos naturais, através dos quais desenvolvem poderes verdadeiramente mágicos. Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por ter a oportunidade de conhecer a História deste Povo tão querido, alegre e tão cheio de energia. E agora quero agradecer por está aqui passando todas estas informações
Civilização Maia 
O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Civilização Asteca 
Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. 
Civilização Inca
Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532. 
As festas ciganas 
As festas ciganas, famosas em todo o mundo, são, na verdade, rituais, realizados com determinados objetivos, constituindo-se num verdadeiro acontecimento social, unindo grupos próximos e mesmo outros, de locais mais distantes. Incorporam elementos das mais diferentes culturas de povos com os quais os ciganos conviveram. Práticas aparentemente pagãs misturam-se a outras de notado cunho religioso.
Sabe-se, porém, que aos gadjos não é permitido assistir à maioria delas. Os ciganos evitam contar detalhes desses rituais, mas pode-se afirmar que desempenham um papel enorme na união dos grupos e na preservação de valores peculiares desse povo.
Dentre essas festas, uma das mais importantes é a do batismo de uma criança. Dependendo do país onde o grupo estiver de passagem, o ritual será aquele que a religião do local determinar, não importa se católica, evangélica, budista ou muçulmana, apenas para citar algumas.
Para esse povo, o importante é o aspecto prático do batismo, seu objetivo que é o de livrar a criança das garras e tentações do demônio, fortalecendo seu espírito para os embates que passará a travar com os habitantes das trevas.
Alguns ciganos acreditam que se originaram de Adão e de sua primeira mulher, anterior a Eva. Isso faria deles seres sem a mácula do pecado original, o que tiraria toda a necessidade de um batismo, como o da Igreja Católica.
Muitos ciganos, principalmente os mais sábios, descartam essa hipótese, possivelmente mais uma das fantasias surgidas durante a Idade Média, que atribuíam aos ciganos toda a sorte de lendas, com o objetivo de indispô-los com os demais povos. Pode-se afirmar que, para os pais e para o grupo, o batizado de uma criança é motivo de festa, tanto quanto o funeral de uma pessoa.
Um cigano, ao morrer, será louvado em uma séria de festas, pelos seus semelhantes que, ao mesmo tempo, estarão também festejando a vida. Sabem que a morte é certa e que o momento deve ser vivido com intensidade.
Outra festa de grande sentido para eles é a da primavera, com seus ritos de fertilidade, destinados a tornar férteis as mulheres, para que gerem filhos sadios.
Um casamento cigano só é considerado concretizado com o nascimento de um filho. Enquanto isso não ocorre, o casal vive grande aflição, já que a infertilidade traz a conotação de um castigo que tanto pode ser para o casal quanto para o grupo.
Como aspectos dos batizados e das festas fúnebres, esses rituais são proibidos aos gadjos, que pouco ou nenhum conhecimento podem ou devem ter do assunto.
Outra cerimônia que tem, para os ciganos, um significado todo especial é a de um casamento, feito nos moldes tradicionais, diante dos símbolos familiares. Desde há muito tempo, sempre foi proibido aos gadjos, principalmente porque os ciganos se casam apenas entre membros de sua tribo. Depois, segundo as crenças, se um casamento cigano for presenciado por um desconhecido, que não pertença a sua raça, a noiva fatalmente morreria, após transcorrido um ano.
Vale dizer que em poucas e trágicas vezes, quando inadvertidamente um gadjo assistiu a um casamento, a noiva veio a falecer realmente, conforme a superstição. Isso faz com que a cerimônia não seja aberta aos gadjos, mas não impediu que algumas particularidades se tornassem públicas, sendo relatadas em livros, peças teatrais e, modernamente, filmes.
Um casamento nos moldes ciganos caracteriza-se por ser uma cerimônia muito festejada, onde ocorre uma espécie de encenação, simulando um rapto. Depois, a comprovação da virgindade da noiva é feita de forma a não deixar a menor dúvida.
Acontece sempre entre jovens ainda adolescentes, entre treze e quinze anos. O pai do noivo é quem faz todos os arranjos, negociando com o pai da noiva o dote e outras providências.



A DANÇA

Os ciganos são um povo alegre, cheio de energia e grande dose de passionalidade. A dança e a música fazem parte de suas almas, praticamente “nascem” com cada indivíduo e correm em suas veias como seu sangue. Aprendem a tocar os instrumentos desde criança com os mais velhos e nunca dançam por obrigação, mas pelo puro prazer.

OBJETIVOS DA DANÇA
As danças são atividades físicas e, em geral, trazem benefícios ao corpo. Pode se perder calorias em excesso, melhorar a postura corporal, aumentar a capacidade respiratória, desenvolver e tonificar a musculatura. Porém, a dança cigana em particular, além de trabalhar esses aspectos, busca integrar a mente ao corpo para que este se torne ainda mais saudável e equilibrado. 
INFLUÊNCIAS E VARIAÇÕES DE ESTILO NA DANÇA CIGANA
Os movimentos observados na dança cigana são resultantes da sua influência indiana, onde o girar das mãos, a inclinação da cabeça e a postura ereta chamam atenção. Além disso, as características assimiladas em diferentes regiões do mundo por onde os ciganos passaram levam a uma divisão por estilos, que segue o mesmo padrão dos clãs.
Dentre os mais “populares” vemos o Kalón, cuja musicalidade se assemelha ao flamenco e à rumba e é oriundo da Europa Ocidental.
DANÇA CIGANA FEMININA ESTILO ROM (romanê)
Nesta dança os movimentos são baseados da cintura para cima, meneios de ombros, inclinação da cabeça, giro de punhos e mãos, postura ereta, braços à frente do corpo ou acima da cabeça e movimentos que completem sempre círculos (para os ciganos a vida é um ciclo). 

Aprendendo com os Mitos e Lendas

Os Xamãs foram os primeiros contadores de estórias, tecendo os mitos que ainda hoje nos emocionam. O melhor modo de se ensinar ainda é através da parábola, um tipo especial de estória. O xamã deve aprender o maior número possível de estórias, lendas, contos apócrifos e mitos. Porém, a mais importante estória a ser aprendida é a sua própria. Não só você deve aprendê-la, como também deve aprender a contá-la, para a mais exigente platéia que existe: você mesmo. 

Tudo possui as qualidades do mito. A vida é cheia de alusões míticas, as quais você, como um xamã contador de estórias, deve aprender a cantar. Por esta razão, você deve prosseguir em sua exploração pessoal das infinitas dimensões interiores do universo. Sempre que um xamã ingressa no Outro Mundo, retorna com uma nova estória para contar.

As práticas religiosas convencionais, por mais válidas que sejam, costumem desapontar, pois não atendem ao profundo desejo que os humanos nutrem por mitos. Como diz Alberto Villoldo em seu livro The Four Winds, qualquer sacerdote não passa de um "zelador de mitos," enquanto que o xamã penetra nas regiões mais profundas do Outro Mundo e retorna com novos mitos em criação. Ele então os preserva, como os xamãs fazem desde tempos imemoriais.
  
linguas 

O Romanês, um idioma muito diferente do português e exclusivo deste povo, é um vocabulário que se originou pela mistura de muitos outros, resultado de suas andanças pelo mundo. É impossível vinculá-lo a um único idioma ou etnia. Conheça algumas palavras e sua tradução:
PEQUENO DICIONÁRIO ROMANÊS
Acans: olhos
Aruvinhar: chorar
Bales: cabelos
Baque: sorte, fortuna, felicidade
Bato: pai
Brichindin: chuva
Cabén: comida
Cabipe: mentira
Cadéns: dinheiro
Calin: cigana
Calon: cigano
Churdar: roubar
Dai (ou Bata): mãe


Etnia Cigana

História – Os ciganos são povos originários do norte da índia tradicionalmente nómadas, e que vivem, nos dias de hoje repartidos pelo mundo, estando a maior parte na Europa.
Não há documentos históricos sobre a origem da etnia cigana.
Idioma – Este povo na sua maioria fala dialecto do romani, que tem origem no grego, húngaro e espanhol.

Tradições – Uma das tradições ciganas é a rapariga com pouca idade ser prometida pelo pai a um homem cigano consoante o que este ofereça ao seu futuro sogro.
Quando a rapariga atinge a idade permitida para casar sobe ao altar ainda virgem.
O casamento cigano é sempre uma grande festa com dança e comida em abundância durante três ou quatro dias.
Antigamente, apenas os rapazes tinham direito aos estudos. Agora, com a evolução dos tempos a rapariga já estuda até ao ensino obrigatório.
Nos dias de hoje os ciganos estão integrados na sociedade, adoptando alguns dos nossos costumes e alguns ciganos ocupam cargos mais elevados, como por exemplo o Ricardo Quaresma, jogador de futebol.

Religião – Os ciganos não acreditam num deus próprio, crêem num mundo sobrenatural em que existe uma força benéfica e maléfica. A partir dos anos 50 foi criado em França um movimento chamado Missão Evangélica Cigana, que ficou como uma religião para essa Etnia. 
 
comidas tipicas
 
A comida cigana ou gitana é originária da Espanha, Andalúcía e Catalunha. É uma comida marcada pelos fortes temperos e carnes bem assadas, anote algumas receitas:

1-ARROZ DA ESPERANÇA

Ingredientes:
2 xícaras de arroz cozido
½ xícara de manteiga derretida
½ xícara de cebola picada
½ xícara de queijo suíço picado
2 ovos batidos
2 xícaras de leite
1 ramo de espinafre cozido e picado
1 ramo de brócolis cortado em pequenos galhos e
cozido
1 colher de sal com alho

Indicado para restaurar a esperança.

Misture todos os ingredientes e asse por cerca de 20
minutos. Sirva
com salada verde de sua preferencia.

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2-BATATAS DA FELICIDADE

Ingredientes:

6 batatas grandes
¼ de xícara de manteiga
200 gramas de iogurte
1 colher de chá de alecrim
2 colheres de chá de salsa
1/8 de colher de chá de sálvia
1 pitada de sal
1 pitada de pimenta do reino
1 colher de sopa de manteiga derretida
1 xícara de salsa picada para enfeitar

Receita dedicada para quebrar a tristeza. Cozinhe as batatas
até
ficarem macias. Descasque-as e faça um buraco em cada
uma delas.
Pegue o que tirou da batata e amasse bem. Adicione a massa
¼ de
manteiga, e mexa. Adicione o iogurte, alecrim, salsa,
sálvia, sal e
pimenta e bata tudo até que obtenha uma mistura
cremosa e fofa.
Recheie as batatas, pincele-as com a manteiga derretida.
Arrume-as
numa assadeira de cerâmica e asse-as em forno quente
por 15 minutos.
Salpique com a salsa.

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3-FEIJÃO DA BRUXA

Ingredientes:

2 xícaras de feijão (para
proteção contra energias malignas)
1 cebola pequena ralada
3 folhas de louro (para visões e boa sorte)
½ colher de café de noz-moscada ralada (atrai
prosperidade)
pétalas de rosa fresca (para o amor)
4 colheres de azeite de oliva (energia)
1 colher de chá de gengibre ralado (para
proteção)
2 dentes de alho cortado em pequenas fatias
1 pequeno pau de canela (estimulante sexual, traz dinheiro e

felicidade)
sal a gosto
Salsinha
Água mineral para cozinhar

Lave o feijão e preferencialmente no caldeirão
de ferro coloque a
água, o feijão, o sal e deixe cozinhar. Quando
o feijão estiver
pronto, reserve-o. Em uma frigideira,
junte o óleo, o alho a cebola e os demais
ingredientes e de uma leve
fritada mexendo tudo com cuidado, se utilizando de uma
colher de pau.
Quando os ingredientes
estiver pronto, despeje tudo dentro do feijão e mexa
tudo em sentido
horário, mentalizando e solicitando aos Deuses que te
dêem poderes
que você julga precisar.

Artesanais


Elaborado dentro de fundamentos e crenças ciganas,
para oferecer um produto de qualidade, exclusivo e imantado de boas energias.
Acreditamos que assim podemos melhor atender as expectativas de nossos clientes,
que buscam na Cultura Cigana a vibração certa para encher sua estrada de alegria. 


Jogos

Jogos de ciganas - roupas ciganas
Descrição: As ciganas são conhecidas por jogar baralho cigano, cartas ciganas ou tarot ciganos. Outro fato que marca bastante é que os ciganos estão constantemente mudando de endereço e suas roupas coloridas. Ajude a jovem cigana a se vestir para um encontro a beira da fogueira. Deixe ela bem bonita para conquistar o coração de um jovem cigano. Não esqueça de colocar os sapatos e escolher os outros acessórios. Será que o cigano se apaixonará por esta cigana?


Imagens de Ciganos e Ciganas

Aqui estamos disponibilizando para vocês as mais belas imagens de Ciganos que vamos encontrando. Algumas são de autoria desconhecida, algumas são criações de membros da nossa Equipe. Conforme formor autalizando, vamos disponibilizando-as sempre na parte superior da página, facilitando assim a rápida constatação de novas imagens.
Se você tem imagens, desenhos, gravuras, quadros ou pinturas com esse tema e deseja compartilhar com o mundo, envie-nos um email com seus créditos e com a imagem, e assim que possível (e depois de prévia avaliação) colocaremos elas no ar.





 

Origens Dos Povos Indiginas

Os antigos habitantes do continente americano descendem de populações da Ásia, segundo vestígios obtidos por estudos arqueológicos que datam de 11.000 a 12.500 anos. Não há consenso sobre o período em que teria havido a primeira leva migratória. Os povos indígenas que hoje vivem na América do Sul são originários de povos caçadores que aqui se instalaram, vindo do hemisfério norte. Desenvolveram diferentes modos de uso dos recursos naturais e de organização social.

Não existe consenso também, entre os arqueólogos, sobre a antigüidade da ocupação humana na atual América do Sul. Até há alguns anos, o ponto de vista mais aceito era o de que os primeiros habitantes teriam chegado há pouco mais de 11.000 anos. No Brasil, a presença humana está documentada no período situado entre 11.000 e 12.000 anos atrás. Mas novas evidências têm sido encontradas na Bahia e no Piauí que comprovariam ser mais antiga esta ocupação.


No Brasil

 
Há cinco séculos, os portugueses chegaram ao litoral brasileiro. O processo de colonização levou à extinção de muitas sociedades indígenas que viviam no território dominado, seja pela ação das armas, seja em decorrência do contágio por doenças trazidas dos países distantes, ou, ainda, pela aplicação de políticas visando à "assimilação" dos índios à nova sociedade implantada. Estimativas apontam que naquela época a população indígena variava de 1.000.000 a 10.000.000 de indivíduos. Só na bacia amazônica seriam 5.600.000 habitantes. Estudos de lingüistas dão conta de que aproximadamente 1.300 línguas diferentes eram faladas pelas muitas sociedades indígenas então existentes no território que corresponde aos atuais limites do Brasil. 


De onde vieram


A idéia de que os índios vieram do norte da Ásia é bem aceita pelo fato de que até suas característica físicas demonstram isto. Veja bem!! Os asiáticos são pessoas de pele amarela. baixa estatura, cabelo preto, liso e olhos puxados. Quando um asiático se queima no sol, não fica moreno e sim vermelho (cor característica do índio brasileiro na época do descobrimento) Portanto, se vc observar a descrição física de (P. Vaz de Caminha) em carta enviada ao Rei de Portugal por essa ocasião, vai descobrir que, tirando a cor da pele que era vermelha, todo o restante caracteriza um povo vindo la daquelas bandas do norte de Ásia que com o passar do tempo veio migrando e avançando até a região Sul da américa, até serem descobertos pelos portugueses. Valeu !! um abraço !!

civilizações maia, incas e astecas  

CIVILIZAÇÃO MAIA: O povo maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (região sul do atual México). Viveram nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.
Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos. As cidades formavam o núcleo político e religioso da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses na Terra.
A base da economia maia era a agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação eram muito avançadas. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço na arquitetura. A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza.Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.
Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.

CIVILIZAÇÃO ASTECAS:Povo guerreiro, os astecas habitaram a região do atual México entre os séculos XIV e XVI. Fundaram no século XIV a importante cidade de Tenochtitlán (atual Cidade do México), numa região de pântanos, próxima do lago Texcoco. Os astecas desenvolveram muito as técnicas agrícolas, construindo obras de drenagem e as chinampas (ilhas de cultivo), onde plantavam e colhiam milho, pimenta, tomate, cacau etc. As sementes de cacau, por exemplo, eram usadas como moedas por este povo.
O artesanato a era riquíssimo, destacando-se a confecção de tecidos, objetos de ouro e prata e artigos com pinturas.
A religião era politeísta, pois cultuavam diversos deuses da natureza (deus Sol, Lua, Trovão, Chuva) e uma deusa representada por uma Serpente Emplumada. A escrita era representada por desenhos e símbolos. O calendário maia foi utilizado com modificações pelos astecas. Desenvolveram diversos conceitos matemáticos e de astronomia.
Na arquitetura, construíram enormes pirâmides utilizadas para cultos religiosos e sacrifícios humanos. Estes, eram realizados em datas específicas em homenagem aos deuses. Acreditavam, que com os sacrifícios, poderiam deixar os deuses mais calmos e felizes.

CIVILIZAÇÃO INCA: Os incas viveram na região da Cordilheira dos Andes (América do Sul ) nos atuais Peru, Bolívia, Chile e Equador. Fundaram no século XIII a capital do império: a cidade sagrada de Cusco. Foram dominados pelos espanhóis em 1532.Na arquitetura, desenvolveram várias construções com enormes blocos de pedras encaixadas, como templos, casas e palácios. A cidade de Machu Picchu foi descoberta somente em 1911 e revelou toda a eficiente estrutura urbana desta sociedade. A agricultura era extremamente desenvolvida, pois plantavam nos chamados terraços (degraus formados nas costas das montanhas). Plantavam e colhiam feijão, milho (alimento sagrado) e batata. Construíram canais de irrigação, desviando o curso dos rios para as aldeias. A arte destacou-se pela qualidade dos objetos de ouro, prata, tecidos e jóias.
Domesticaram a lhama (animal da família do camelo) e utilizaram como meio de transporte, além de retirar a lã , carne e leite deste animal. Além da lhama, alpacas e vicunhas também eram criadas. A religião tinha como principal deus o Sol (deus Inti). Porém, cultuavam também animais considerados sagrados como o condor e o jaguar. Acreditavam num criador antepassado chamado Viracocha (criador de tudo).
Criaram um interessante e eficiente sistema de contagem : o quipo. Este era um instrumento feito de cordões coloridos, onde cada cor representava a contagem de algo. Com o quipo, registravam e somavam as colheitas, habitantes e impostos. Mesmo com todo desenvolvimento, este povo não desenvolveu um sistema de escrita.



Festa indigenas 

As manifestações folclóricas indígenas compreendem inúmeros rituais, sendo que o toré e os toantes são festejos realizados com mais freqüência entre os índios, como motivo de agradecimento, em casamentos, batizados, celebrações solenes aos visitantes da tribo e personalidades importantes, e também quando eles querem reivindicar às autoridades governamentais benefícios para sua tribo. Esses folguedos duram a noite toda, neles tomando parte os homenageados, as mulheres "cantadeiras" e os "praiás", que são dançadores que se fantasiam com máscaras, totens, colares e se pintam com tintas coloridas. O Kaurup é também uma das festas mais tradiconais de algumas tribos do Alto Xingu.
O TORÉ
É uma manifestação sociocultural comum a vários grupos indígenas das regiões Norte e Nordeste do Brasil.
É dançado ao ar livre por homens e mulheres que, aos pares, formam um grande círculo que gira em torno do centro. Cada par, ao acompanhar os movimentos, gira em torno de si próprio, pisando fortemente o solo, marcando o ritmo da dança, acompanhado por maracás, gaitas, totens e amuletos e pelo coro de vozes dos dançarinos, que declamam versos de difícil compreensão, puxados pelo guia do grupo, no idioma da tribo.
É um ritual que expressa contentamento, sobre diferentes aspectos como: festas religiosas, louvação aos encantados, recepção a personalidades ilustres, confraternização, casamentos, batizados e outros. É uma forma de manter viva não apenas a cultura, a magia e a mística da tribo, mas também da conquista do seu espaço e a preservação de seus costumes e de sua identidade diante de muitas lutas durante toda a história do Brasil.
O KAURUP
É uma das maiores festas tradicionais indígenas. Trata-se de uma reverência aos mortos, representados por troncos de uma árvore sagrada chamada Kam´ywá. É uma cerimônia dos índios do Alto Xingu, em Mato Grosso.
O Kaurup se incia sempre no sábado pela manhã. Os índios, com muita dança e canto, colocam os troncos em frente ao local onde os corpos dos homenageados estão enterrados. Os filhos, filhas, esposas e irmãos choram o ente perdido e enfeitam o tronco que simboliza o espírito que se foi.
O tronco é pintado com tinta de jenipanpo e envolvido com faixas de linhas amarelas e vermelhas. Sobre o tronco enfeitado são colocados objetos pessoais do homenageado como: o cocar de penas de gavião, o colar feito de conchas, a faixa de miçangas usada na cintura e outros objetos. Cada morto é representado por um tronco de árvore.
A cerimônia do Kaurup realiza-se, tradicionalmente, nos meses de agosto e setembro, os mais secos do ano e que antecedem as grandes chuvas.
OS TOANTES
São as músicas sagradas dos índios cantadas durante os cerimoniais para invocar a presença de um ou mais seres encantados. Possui uma alucinante monotonia que hipnotiza e empolga os participantes.
São entoadas pelos cantadores ou cantadeiras e dançadas pelos praiás, índios dançadores profissionais, que usam máscaras, roupas e pinturas rituais.
Estão presentes em todos os cerimoniais das tribos, sejam cerimoniais abertos, rituais fechados ou particulares.
Existem diversos tipos de toantes: toantes das festas, que não possuem letra e os índios apenas emitem sons vocalizados; toantes particulares, que possuem letras e falam a respeito do encantado a que pertence e não podem ser assistido por estranhos; toantes de cura, um tipo de música utilizada pelos pajés benzedeiros, quando são solicitados para a cura de uma pessoa doente; são executados durante os rituais para invocar a presença de um ou mais seres encantados que tenham o poder de cura.
FONTES CONSULTADAS:
ANDRADE, Heitor. A música encantada Pankararu. Recife: Ed. do Autor, 1999. 177 f.
BEZERRA, Ararê Marrocos; PAULA, Ana Maria T. Lendas e mitos da Amazônia. Rio de Janeiro: Demec, 1985. 102 p.
CÂMARA CASCUDO, Luís da. Lendas brasileiras. Rio de Janeiro: Ed. de Ouro, 1984. 166 p.
PANKARARU, Maria Edna. Contando e escrevendo suas histórias: professores indígenas de Pernambuco. Recife: Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, 1997. 51 p.
PERET, João Américo. População indígena do Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; Brasília: INL, 1975. 91 p.


 Musicas e  danças indigenas

A música e a dança estão freqüentemente associadas aos índios e a sua cultura, variando de tribo para tribo. Em muitas sociedades indígenas a importância que a musica tem na representação de ritos e mitos é muito grande. Cada tribo tem seus próprio instrumentos, havendo também os instrumentos que são utilizados em diferentes tribos no entanto de diferentes formas como é o caso do maracá ou chocalho, onde em determinadas sociedades indígenas como a dos Uaupés o uso do mesmo acontece em cerimonias religiosas, já outras tribos como a dos Timbiras é utilizado para marcar ritmo junto a um cântico por exemplo. A dança junto aos indígenas se difere da nossa por não dançarem em pares, a não ser por poucas exceções como acontece no alto Xingú. A dança pode ser realizada por um único indivíduo ou por grupos.
  
Lendas e Mitos Amazônicos

Os contos fazem parte do imaginário popular paraense. Em Belém são assimilados pelas crianças nas escolas. Mas no interior do Estado, onde o misticismo é mais arraigado, ganham força. São contados nas portas das casas, durante os encontros noturnos, e chegam a assombrar ou provocar respeito em mitos lendários.
Segundo o dicionário, conto quer dizer aquilo tudo que é colhido da boca do povo. São mitos, lendas, superstições, crendices, busões, tabus, fábulas, estórias, causos (fatos reais enfeitados pela fantasia do contador que em geral é o protagonista da façanha), provérbios, adivinhas, xingamentos, pragas e esconjuros. Os contos podem ser ainda réplicas, frases feitas (feio como a justiça em casa de pobre), travalingua (quem a paca paga, cara a cara a paca pagará) ou anedotas.


A LENDA DO CURUPIRA  


Dos duendes da floresta o mais endiabrado e mais famosa figura, esta temida por todos os caboclos da região amazônica e muito conhecido como o guardião da floresta e protetor da fauna e da flora, apresenta-se em geral sob a forma de um menino de cabelos vermelhos, de pés virados para trás, muitos pêlos por todo o corpo e privado de órgãos sexuais, este menino costuma castigar severamente os predadores e caçadores da floresta; principalmente aqueles que caçam por esporte e não por necessidade.
Este menino chamado de Curupira pode se apresentar sob forma de qualquer animal e dificilmente o caçador irá conseguir acertar um tiro. E misteriosamente sem que a pessoa perceba, ele desaparece e ninguém consegue explicar seu paradeiro.
O seu mais conhecido castigo aplicado aos caçadores e predadores da floresta é fazê-los perder-se na floresta e não conseguir encontrar o caminho de volta para casa.
Este menino travesso acredita-se que ele consegue se esconder nos minúsculos e pequenos troncos de árvores da floresta.
O curupira costuma a se vingar daqueles que afrontam a natureza e principalmente do caçador que mata um animal fêmea com cria, o curupira fica zangado e faz com que a pretensa caça vire meriãs e de repente, porta-se como se gente fosse, e fazendo gestos como a implorar piedade, neste momento, o caçador fica assombrado, não consegue mais fazer pontaria e foge apavorado, procurando o rumo da casa e depois procura um pajé para fazer uma reza e afastar a assombração da vida do caçador ou seja em tempos atuais, o curupira é uma entidade ecologicamente correta.
Linguas Etnias

No Noroeste Amazônico são faladas mais de 20 línguas, de três grandes famílias lingüísticas: Tukano Oriental, Aruak e Maku. As línguas da família Tukano Oriental - diz-se assim para diferenciá-los dos tukano ocidentais, que habitam nas fronteiras entre Colômbia, Equador e Peru - predominam no Uaupés e no Apapóris, enquanto os falantes da família Aruak são mais comuns no Içana. Algumas línguas, como o Tukano e o Baniwa, são faladas por alguns milhares de pessoas, e outras, como o Dow, por apenas poucas dezenas.

existem pelo menos 16 diferentes línguas classificadas como Tukano Oriental. No Brasil, seus falantes habitam toda a bacia do Rio Uaupés e, em grande parte dessas populações, ocorre uma convergência entre as regras exogâmicas e os grupos lingüísticos, de tal modo que os grupos afins (com os quais se pode casar) são falantes de outras línguas. Tal dinâmica resulta em um multilingüismo característico da região, em que numa mesma comunidade muitas vezes se fala mais de uma língua indígena, além do Português e do Espanhol. Algumas etnias, ou parte delas, deixaram de falar suas línguas de origem, adotando outros idiomas indígenas. Tal é o caso dos Tariana do Uaupés, originalmente falantes de uma língua aruak, mas que atualmente falam Tukano; ou dos Tukano que foram para o Médio Rio Negro e adotaram o Nheengatu.

sistema politico enconômico 

A distinção entre atividade "social" e atividade "econômica" de uma sociedade como a tenetehara é necessariamente analítica e não empírica. Ela surge do conceito básico da sociedade como uma entidade que precisa reproduzir  a  si mesma (daí o social) e produzir seus meios de subsistência (o econômico). Em cada uma dessas funções básicas da sociedade pode‑se perceber estruturas de ajustamento dos mecanismos que as constituem. Os componentes de cada uma das estruturas podem ser o mesmo para ambas, mas pode haver componentes em uma que não funcionam na outra. Em conseqüência, pode ser vantajoso para a compreensão da história tenetehara analisá‑los separadamente.

•COMIDAS TÍPICAS

Goiás – Os pratos mais populares são: arroz com pequi, guariroba, leitão assado, empadão goiano, galinhada, tutu com lingüiça, couve, torresmo, quiabo refogado, biscoito de polvilho, manjar branco com calda de ameixa. Não podemos deixar de falar da pimenta-bode e a jurubeba muito apreciada pelos goianos.

Mato Grosso – Uma das receitas mais conhecidas deste local é a mojica, que é feita com o pintado. Os peixes são muito consumidos, podemos citar o pacu, pacupeba, piabucu, piraputanga e dourado. O acompanhamento geralmente é a banana da terra.

Mato Grosso do Sul – A maioria dos pratos são feitos com peixes e carne. Algumas preparações: arroz de carreteiro com charque, moqueca de peixe, pacu assado, caldo de piranha, doces de abóbora, mamão, cajú, licor de pequi, etc.

Distrito Federal – Em Brasília, você encontra de tudo: pato no tucupi, feijoada, churrasco, galinha ao molho pardo, enfim, além da influência estrangeira, há uma mistura da culinária das regiões do Brasil.


•DANÇAS


PALMINHA

Palminha é uma modalidade de quadrilha rural. É muito apreciada no Brasil Central, principalmente em Goiás. Representa mais um divertimento, no qual os participantes se entretêm com cordialidade e alegria. Dançam homens e mulheres ao mesmo tempo, aos pares.
Instrumento musical: Orquestra regional.


Coreografia:
Um cavalheiro, agitando um lenço, caminha em direção a uma das damas e lho entrega, à guisa de convite para dançar. Dançam aos pares, soltos. Por fim, a dama entrega o lenço a outro cavalheiro, e dança igualmente com este. O lenço somente é devolvido ao dono depois de fazer uma volta completa.

A palminha tem figuras semelhantes às da quadrilha, principalmente os movimentos centrais, com passo à direita e à esquerda. Batem palmas, mão contra mão, no sentido inverso ao do passo, e depois com as duas mãos, girando em seguida. A coreografia desta dança assemelha-se à do caminho da roça.



CAVALHADA
A Cavalhada teve origem nos torneios medievais, dos quais tem, entre outras reminicências, o uso de fitas como prêmio, que são oferecidas pelo ganhador a uma mulher ou outra pessoa que deseje homenagear. Em Portugal teve feição cívico-religiosa, envolvendo temas do período da Reconquista. Sua difusão no Brasil, registrada desde o século XVII, partiu do Nordeste e espalhou-se pelo resto do país. Em 1641, quando da aclamação de D. João IV, foram promovidas várias cavalhadas como parte dos festejos oficiais. É ainda um folquedo vivo em vários pontos do Brasil, como Alagoas, Minas Gerais e Goiás. Em Pirenópolis (GO) a cavalhada é realizada durante a festa do Divino e representa o auto de cristãos e mouros.

Cururu — canto formado por trovas repentistas, chamadas originalmente de carreiras ou linhas, cantadas por vários "pedestres" em agradecimento a um santo. Os instrumentos são viola artesanal feita com árvores nativas e ganzá (tipo de reco-reco) de bambu. Foi levado a Mato Grosso pelos bandeirantes. Era inicialmente dançado, hoje é só cantado.


Mascarados — originária dos costumes indígenas, foi modificada e enriquecida pelos colonizadores espanhóis e portugueses. Dura cerca de 2 horas e meia, tem doze partes, com diferentes passos, e exige grande esforço físico. Por isso, antigamente só os homens participavam. Para que os que faziam papel de mulher não fossem identificados, todos usavam máscaras.

Procissão do fogaréu — manifestação de tradição religiosa que relembra a prisão de Jesus Cristo por soldados romanos mascarados.


A mais bem produzida ocorre no município de Goiás (GO), antiga capital do Estado, a 135 quilômetros de Goiânia.


Siriri — típica de Mato Grosso, tem como característica a troca de casais. É marcada pelo som do mocho (espécie de tambor em forma de banco, feito com madeira e couro de boi). O nome vem de siriricar, o movimento feito pelo pescador na pesca com anzol e reproduzido pelos dançarinos ao escolher o par.



•COSTUMES

Com 13.219.840 habitantes, conforme dados recentemente estimados pelo IBGE em 2007, a Região Centro-Oeste é pouco povoada. Sua população total é menor que a de estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais ou Bahia, cujas superfícies são bem menores que a do Centro-Oeste. Com 8,26 hab./km², reúne 8 em cada 100 brasileiros. Goiás é o estado mais populoso, enquanto Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, os maiores estados da região em superfície, têm população parecida com a do Distrito Federal, onde se localiza Brasília.

Etnias

Cor/Raça (2006)[1]
Parda 50,5%
Branca 43%
Preta 5,7%
Indígena e amarela 0,8%
Entre os tipos humanos característicos do Centro-Oeste estão: o vaqueiro do Pantanal, o boiadeiro de Goiás, os peões das fazendas de gado, os garimpeiros, os índios com as suas múltiplas formas de cultura como a influência sulista no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e nordestina em Brasília.

Grupos indígenas

A presença indígena é muito intensa no Centro-Oeste. Habitam numerosas tribos inóspitas e em algumas reservas e parques indígenas que podem ser citados: o Parque Indígena do Xingu, que reúne cerca de 20 tribos diferentes, o Parque Indígena do Araguaia, na ilha do Bananal, a Reserva Indígena Xavante e a Reserva Indígena Parecis.

Os índios se dedicam, em geral, a agricultura, pecuária, artesanato, garimpagem, caça e pesca. Mas sofrem com as freqüentes invasões de seus territórios

Transportes
Situada no centro geográfico do Brasil, a Região Centro-Oeste possui uma rede de transportes pouco desenvolvida, mas em franca expansão. Devido a seu desenvolvimento recente, manifesta os efeitos de uma política de transportes claramente influenciada por uma mentalidade rodoviária. Assim ganham destaque as ligações de Brasília com todas as outras capitais através de estradas imensas, como a Brasília-Acre e Belém-Brasília. Além dessas, temos a Cuiabá-Porto Velho, a Cuiabá-Santarém e a Transpantaneira, ligando Corumbá a Cuiabá e a muitos outros trechos do Pantanal Mato-grossense. Em termos de ferrovia, destaca-se que se estabelece a ligação entre o Sudeste e a Bolívia.

A região dispõe, ainda, de aeroportos de grande movimento e é servida também por pequenos aviões que a cruzam em todos os sentidos.


Beneficiado por apresentar rios de planície que facilitam a navegação, o Centro-Oeste tem na cidade de Corumbá o seu principal porto fluvial.


O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. Nos últimos anos o Governo Federal vem investindo na duplicação de rodovias que ligam Goiânia a Brasília (BR-060), mas a BR-153, principal acesso ao norte do país, está a anos sem receber manutenção, principalmente no trecho entre Anápolis e Porangatu, na divisa com o Tocantins, neste trecho ela está esburacada e abandonada pelo Governo Federal.


No Mato Grosso, o transporte é deficiente devido às grandes distâncias e a falta de ajuda do governo federal. As estradas não oferecem segurança em grande parte devido ao descaso das autoridades. No Mato Grosso do Sul houve sensível melhora das rodovias nos últimos 10 anos, principalmente as rodovias federais e próximas de Campo Grande.


CULTURA:
Cavalhadas
Roupa velha
Carne de charque ou sobras de carne assada frita com farinha de mandioca.
Algumas receitas típicas da região
Arroz com suã: o suã é a parte inferior da espinha do porco com toda a carne adjacente. Corta-se o suã e refoga-se o arroz junto com algumas batatas.
Arroz com Pequi
Capivara de Caçarola
Chambaril
Curau
Folhado de Pintado
Galinha com Quiabo e Angu
Galinhada
Macarrão com Linguiça
Maria Isabel
Peixe na Telha
Piracanjuba (Peixe de Água Doce) Recheado
Pudim de Banana da Terra
Quentão
Rabo de Jacaré
Sopa de Entulhos
Tatu - Galinha Assada
Ventrecha de Pacú
Galinha assada com ovos fritos e macarrão ao molho paraguaçú refolgado ao vinho.



 Artesanato indigenas

Hábeis artesãos, os índios produzem diversos tipos de artefatos para atender suas necessidades cotidianas e rituais, que assumem, hoje, o importante papel de gerador de recursos financeiros, beneficiando as Comunidades com uma renda complementar. Assim surgem fantásticos trançados que tomam a forma de cestos, bolsas e esteiras, moldam a cerâmica que dá origem a panelas e esculturas, entalham a madeira da qual nascem armas, instrumentos musicais, máscaras e esculturas, além das plumárias e adornos de materiais diversos como cocos, sementes, unhas, ossos, conchas que, com habilidade e tecnologia, são transformados em verdadeiras obras de arte.

A produção de variados objetos da cultura material, ferramentas, instrumentos, utensílios e ornamentos, com os quais um grupo humano busca facilitar sua sobrevivência, está ligada à escolha e utilização das matérias-primas disponíveis; ao desenvolvimento da técnica adequada de manufatura; às atividades envolvidas na exploração do ambiente e na adaptação ecológica; à utilidade e finalidade prática dos objetos e instrumentos produzidos. 

Arco flecha

Os povos indígenas usavam muito esse instrumento como arma de guerra. Atualmente, é usado para a caça, pesca e rituais, e tornou-se também uma prática esportiva, sendo disputada entre aldeias e até com não-indígenas.
CABO DE GUERRA

Modalidade praticada para medir a força física, o cabo de guerra é muito aceito entre as etnias participantes de todas as edições dos Jogos, como atrativo emocionante, que arranca manifestação da torcida indígena e do público em geral.

CANOAGEM

A canoa é utilizada como meio de transporte e para a pesca, sendo essencial na vida dos índios.
 e muitos mais ....

A pintura corporal


A pintura corporal para os indios tem sentidos diversos, não somente na vaidade, ou na busca pela estética perfeita, mas pelos valores que são considerados e transmitidos através desta arte. Entre muitas tribos a pintura corporal é utilizada como uma forma de distinguir a divisão interna dentro de uma determinada sociedade indígena, como uma forma de indicar os grupos sociais nela existentes, embora exista tribos que utilizam a pintura corporal segundo suas preferencias. Os materiais utilizados normalmente são tintas como o urucu que produz o vermelho, o genipapo da qual se adquire uma coloração azul marinho quase preto, o pó de carvão que é utilizado no corpo sobre uma camada de suco de pau-de-leite, e o calcáreo da qual se extrai a cor branca.

Arte Plumária

As vestimentas adornadas de plumas são geralmente utilizadas em ocasiões especiais como os ritos. O uso de plumas na arte indígena se dá de dois modos, para colagem de penas no corpo e para confecção e decoração de artefatos como por exemplo as mácaras colares etc.

Arte em pedras

A confecção de instrumentos de pedra (ex.: machadinhas) fora de extrema importância no passado indígena, mas nos dias atuais os índios não mais costumam produzir artefatos em pedra devido à inserção de instrumentos de ferro, que se mostraram mais eficientes e práticos, embora algumas tribos ainda utilizam estes artefatos para ocasiões especiais.








CONHEÇA A HISTORIA DO CARNAVAL EM SALVADOR

 
Trio elétrico surgiu em 1950 criado pela dupla Dodô e Osmar

Trios elétricos seguidos por uma multidão uniformizada cercada por cordas margeadas por foliões pipoca, aqueles que não têm dinheiro para comprar o abadá. Nem sempre o Carnaval de Salvador foi assim.

Hoje os números da festa são grande. Cerca de 2 milhões de pessoas pulam o Carnaval soteropolitano, entre turistas e foliões. Segundo a Saltur (Salvador Turismo) 234 entidades carnavalescas saem às ruas da cidade entre esta quinta e a próxima Quarta-Feira de Cinzas: 20 afoxés, 68 blocos afros, 20 blocos alternativos, 22 blocos de samba, 45 blocos de trio, três blocos especiais, três blocos indígenas, sete blocos infantis, 26 blocos percussivos, sete blocos de sopro e percussão e 13 blocos de travestidos.

Mas a maior folia do Brasil começou como uma manifestação livre e espontânea do baiano, na brincadeira do entrudo, na qual as pessoas jogavam bolas cheias de água-de-cheiro umas nas outras. Logo foi reprimida pela polícia e ganharam força os bailes de salão. 

Como os negros não eram bem-vindos nos salões da sociedade, continuaram brincando o Carnaval nas ruas. Esses festejos foram organizados pela primeira vez pelo poder público em 1884. No ano seguinte, surgiu o primeiro afoxé, Embaixada Africana. O mais famosos deles, o afoxé Filhos de Gandhy, surgiu em 1949 para homenagear o líder indiano pacifista Mahatma Gandhy, assassinado no ano anterior.

Em 1950 a dupla Adolfo Antônio Nascimento, o Dodô, e Osmar Álvares de Macêdo, o Osmar, criaram o trio elétrico. Um velho Ford 1929 em cima do qual saíram tocando seus paus elétricos com som amplificado por alto-falantes.

Nos anos 70, a praça Castro Alves era o lugar do encontro no Carnaval. Em 1988, o Olodum desfilou pela primeira vez na Barra, deslocando o eixo da folia para a região, hoje a mais valorizada, transformada no circuito Dodô, em contraposição ao tradicional circuito do Campo Grande, também chamado de circuito Osmar.